sexta-feira, 21 de maio de 2010

Adriana Birolli vive mulher desesperada por namorado nos palcos


Adriana Birolli, de 23 anos, sobe aos palcos com a peça “Manual Prático da Mulher Desesperada”, baseado em três contos da escritora americana Dorothy Parker, em São Paulo. Depois de roubar a cena na pele da encrenqueira Isabel em “Viver a Vida”, ela interpreta Alice, uma jovem que fica na expectativa por um telefonema do namorado.

No espetáculo, traduzido e adaptado por Ruiz Bellenda, ela contracena com Alex Barg, um ator que conhecia desde a época que fazia teatro em Curitiba, sua cidade natal. Depois de um namoro de seis anos, encerrado antes do início da novela, a atriz conta que ainda está aprendendo a lidar com a solteirice.

QUEM: Na peça, sua personagem fica desesperada em uma noite de sábado esperando um telefonema do namorado. Você se identifica com essa situação?
Adriana Birolli: Quem é que nunca ficou esperando o telefone tocar e ele não tocava, que não tem um amigo gay para desabafar, quem nunca transou com um cara numa noite para não ficar sozinha? Todas as mulheres têm um pouco da Alice, porque se trata de uma mulher desesperada por um homem. De certa forma, acho que qualquer mulher tem uma identificação com a Alice. Isso é uma qualidade muito importante do espetáculo.

QUEM: Muitas mulheres já passaram pela situação de ficar esperando uma ligação e de querer uma programação para sábado à noite. Você já passou por isso recentemente?
AB: Na verdade, eu passei muito tempo namorando. Então, não tinha que lidar muito com isso. Namorei por seis anos. Terminamos antes da novela. Agora estou solteira e estou começando a ver como é esse lado da vida. Estou em um momento em que percebo como as coisas funcionam na solteirice.

QUEM: E você acha que a solteirice traz momentos difíceis?
AB: Sempre tem, né (risos)? Porque namorando ou em qualquer tipo de relação, também temos momentos difíceis.

QUEM: O lema de alguns atores é “solteiro sim, sozinho nunca”. Isso também combina com você?
AB: Solteira sim, sozinha nunca (risos)? Ainda não sei. Estou vendo o que funciona comigo. Isso (estar solteira) é meio novo para mim ainda.

QUEM: Você fez muito sucesso como Isabel. Você teme ficar marcada por essa personagem?

AB: Não. Graças a Deus foi um personagem que caiu nas graças do público. É uma questão de tempo, de pegar outro personagem desenvolver outra ideia. O público se identificou muito com a Isabel. Ela é muito engraçada, o jeito de ela falar. Acho que, talvez, no próximo personagem o público vá sentir um pouco de falta desse jeito dela. Eu não preocupo muito com isso, não. Estou muito feliz por terem gostado do meu trabalho em “Viver a Vida”.

QUEM: Com o fim da novela, além do teatro, pretende se dedicar ao cinema?
AB: Olha, tenho um projeto, mas ainda não posso revelar. É para o fim do ano.

QUEM: Por conta de seu trabalho em “Viver a Vida”, seu contrato não é mais por obra com a TV Globo. Já te falaram de algum próximo trabalho?
AB: Sigo contratada pela emissora, mas não sei de nada ainda. Não sei o que vem por aí.

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